Sunday, March 31, 2013




O Caminho de Jesus é uma vereda para o mais profundo do coração do homem.

Portanto, não existe nenhum ambiente no qual o Evangelho possa ser provado se não no coração humano.

Além disso, o Evangelho só se manifesta como tal se além de acontecer no coração, ele for vivido e praticado com fé alegre e entregue.

Então ele dá os seus frutos, que são as promessas de vida e paz que Jesus afirmou que aquele que crê experimenta.

O Evangelho não é um pacote de doutrinas, mas um Encontro, do qual surge um novo modo de ser, o qual nasce de uma re-generação do ser; ou seja: de um re-gêneses humano; de um nascer de novo; que significa nascer da e na consciência de que Deus é amor; e, portanto, os que nasceram Dele, vivem para andar em amor que assim se expressa no trato total da vida.

E a grande força que nasce de tal internalização e transformação do olhar e do caráter, é a certeza de nossa não descontinuidade.

Ou seja: vive-se com a certeza que somos entes contínuos, não interrompíveis por nada; pois, para quem assim crê, com a morte da morte, acaba-se a descontinuidade.

Desse modo surge a inabalável confiança no coração de quem nada mais teme, pela certeza de que nada se perde, de que tudo se re-cria, e de que, em amor, tudo se transforma.

Então, para esses... Para esses que conhecem a Deus, basta-lhes a Graça de um dia o haverem conhecido.

Esses servem a Deus por nada.

Para eles tudo já está feito.

Sim, esses são prósperos até quando passam fome.

Caio

Thursday, March 28, 2013


Jesus Nunca Não Amou!


Amou os amáveis, os amigos, os discípulos, os pais e irmãos, e todo o povo carente.

Amou as pessoas das Forças de Ocupação Romana, amou autoridades boas, como o Centurião, como o oficial do rei, e como o bom chefe da sinagoga de Cafarnaum, Jairo.

Amou coletores de impostos, meretrizes, pecadores, religiosos sinceros, insinceros, lobos, mercenários, e todos os Herodes, Anás, Caifás, e cia..., bem como amou os religiosos aos quais confrontou; sim, até mesmo aos que chamou de “filhos do diabo”.

Jesus nunca não amou. Sim, até quando disse “não podes vir”... ou quando disse “quem olha pra trás não é digno do reino”... ou ainda quando disse a alguém que para segui-Lo não daria para esperar a morte do pai: “... deixa aos mortos sepultarem os seus mortos”.

Jesus nunca não amou. Mas amar para Ele não era namoro e nem romance; era  verdade, compaixão e sinceridade sábia na expressão do amor!

Jesus nunca não amou. Nem quando fez um azorrague e a todos os negociantes do Templo expulsou!

Jesus nunca não amou. Nem quando Judas o traiu. Sim, amou antes, durante e depois...

Jesus nunca não amou. Nem quando era o Cordeiro de tudo o que ainda não era... Posto que antes de haver [...] Ele já se dera em amor por tudo o que seria!

Jesus nunca não amou e nunca não amará. Nem quando o mundo conhecer a Ira do Cordeiro. Sim, alguém pensa que a Ira de Deus é ódio? A Ira de Deus é amor em estado de fogo purificador.

Jesus nunca não me amou. Nem nos piores ou mais escuros dos dias e horas de agonia. Ele sempre está comigo. Ele nunca não me amará.

Ah, como amo a santidade livre desse amor incomunicável de Deus, e que transcende a tudo o que compreendemos como amor.

Nele,

Caio
2 de dezembro de 2012 – Lago Norte – Brasília